Não por acaso as marcas campeãs de visualização no Youtube não são as que mais investem. São as mais relevantes, que melhor falam a língua de seus públicos e sabem acima de tudo que atenção não deve ser comprada. Ela precisa ser conquistada o tempo todo.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Tempo, esse vilão implacável.
As pessoas mudam todo o tempo desde que a humanidade foi
criada. E a publicidade, por lidar
essencialmente com pessoas, não poderia ser diferente. Mas então, qual é a novidade?
Nunca fomos tão escravizados pelo tempo como nos dias de
hoje. Ficamos obsoletos a cada dia e
precisamos aprender coisas novas o tempo todo para continuar no jogo.
Mas tem sempre alguém que consegue ler mais
livros, desempenhar mais tarefas, ir a mais festas e viajar mais vezes. Surge então a busca frenética para se superar a todo momento.
O que é comum em tudo isso? O tempo.
Ou a escassez dele.
Jornais e revistas impressas estão cedendo espaço para as
versões digitais porque não temos mais tempo para ler aquelas tantas páginas e precisamos
ir direto ao que nos interessa.
Pra que ouvir rádio com tantos comerciais e locutores se
você pode ouvir somente as musicas que gosta no MP3? Diferente de antes, não temos mais tempo para
esperar “aquela” música tocar.
Por que esperar passar o programa favorito na TV se
podemos gravá-lo e assistir a qualquer hora?
Por que a internet ganhou tanta importância e vai ganhar cada
vez mais? Porque faz exatamente o que
queremos, na hora que queremos. O mundo atual não nos permite esperar.
Não tem mais espaço para quem
não está disponível full time. Você é considerado descomprometido se demora 2 horas pra responder a um e-mail. Nos parece estranhos aqueles que
simplesmente não têm uma conta no Facebook.
Não por questões sociais, mas porque se economiza muito tempo
desejando feliz aniversário para 10 amigos diferentes enquanto espera o
elevador.
Andar de carro ficou lento demais e
então cresce o consumo das motocicletas e dos automóveis com kit multimidia. Podemos trabalhar enquanto dirigimos!
No salão de belezas, marca-se 3 profissionais no mesmo horário: Uma para
os cabelos, outra cuida das mãos e uma terceira faz as unhas dos pés. Quase não dá pra se mexer, mas economizamos
um bom tempo.
A publicidade está inserida em todo esse movimento. As mídias digitais cresceram tanto porque são "in time". Aplicativos resolvem a nossa vida. Organizamos eventos com um clique.
Não é a geração Y, nem a geração Z, nem a classe C, nem
as mulheres... A falta de tempo está
transformando o mundo.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
Brasileiro ainda prefere as mídias tradicionais, segundo pesquisa
O brasileiro é o povo que mais investe no consumo de mídias tradicionais — televisão, rádio, jornais e revistas — no mundo, aponta uma pesquisa realizada pela KPMG International. A média de gasto dos habitantes locais com esse setor é de US$ 15 ao mês. Os gastos com os meios tradicionais são duas vezes e meia maior que a quantia destinada à mídia digital, que registra média de US$ 6 ao mês. Ainda assim, o Brasil é o país com a segunda maior média de consumo de mídias digitais, atrás somente da China. O levantamento da KPMG, intitulado "Debate Digital 2013 – Emergência do consumidor digital multitarefas", constatou ainda que a televisão, o rádio e veículos impressos ainda são as mídias tradicionais mais usadas internacionalmente. Mesmo esse cenário refletido no Brasil, porém, o país registrou a maior média de tempo gasto em redes sociais e canais de notícias online.
Multitarefa
A pesquisa considerou também o usuário multitarefa, que consome dois tipos de mídia ao mesmo tempo. No Brasil, a atividade mais realizada foi ver televisão e acessar a internet por motivos que não sejam navegar nas redes sociais, por meio de um PC ou laptop, com 57% dos apontamentos. Outra recorrência foi ouvir rádio e acessar a internet por outros motivos que não interagir com redes sociais, a partir de um PC ou laptop, com 39%; e assistir TV ao acessar uma rede social, com 37%. Com relação à preferência de consumo, os brasileiros apreciam variedade de conteúdo online, mas ainda preferem assistir televisão em aparelhos convencionais. Outro ponto destacado pela pesquisa é que os consumidores brasileiros (62%) também estão dispostos a receber publicidade em seus dispositivos móveis ou em seus PCs em troca de conteúdo gratuito. Foram entrevistados nove mil consumidores distribuídos por nove países: Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Austrália, China, Cingapura e Brasil. Por conta da grande extensão dos territórios brasileiro e chinês, o levantamento considerou, nessas localidades, somente as populações das regiões metropolitanas.
Fonte: Propmark - 12/03/2013.
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