Engenhão. Quem paga o pato?

Como temos o hábito de esquecer as coisas bem facilmente, seria útil relembrar brevemente como foram concluídas as obras do Estádio João Havelange (Engenhão) para os jogos Pan Americanos de 2007.
O orçamento original somava 60 milhões e foi concluído por 380 milhões de reais, custeados pela Prefeitura do RJ e providencial ajuda do Governo Federal.
Houve várias discussões durante o processo de construção e mudanças no projeto original aprovado, o que em parte gerou o atraso. Outro fator relevante foi a briga na justiça com a Rede Ferroviária Federal pela desapropriação do Museu do Trem. Finalmente, as intervenções do TCU que questionaram todo o orçamento.
Porém, havia um fato grave e determinante: A data de início dos jogos era inadiável e tudo precisou ser finalizado em caráter de urgência. Novos fornecedores e empregados foram contratados de última hora. Quando lançado, parte da arquibancada não estava pronta e nem todas as cadeiras haviam sido fixadas.
Entulhos e restos da obra ainda estavam nos cantos do estádio, paredes mal pintadas e a iluminação foi testada pela primeira vez a duas semanas antes da abertura oficial.
É quase comparável aos desfiles de escolas de samba. Carros e fantasias criados para durar um dia. De perto, parecem que vão desmontar na sua mão. Mas na TV, tudo é perfeito!
Foi o caso do Engenhão. Lançou em grande estilo. Lindo e imponente. É considerado o estádio mais moderno da América Latina, construído com base nos padrões internacionais. Mas pecou nos detalhes. Foi construído às pressas. Precisava ficar pronto.
E obviamente com o tempo essas imperfeições se potencializam. O Engenhão foi licitado e hoje o Botafogo está pagando esse preço, com drenagem deficitária do gramado e sucessivas quedas de energia. O CREA-RJ enviou uma notificação e o clube tem sido alvo constante da mídia negativa em relação a manutenção do Estádio. O problema é que erro estrutural não se corrige contratando um bom engenheiro para supervisionar a rede elétrica. É necessário mexer na estrutura, refazer a obra.
Quem é o culpado? E quem paga essa conta?

Cor preta no quarto, pode? Claro !!

Há quem tenha preconceito e diga que as cores escuras são depressivas, não trazem boas energias para o quarto.
Eu acho que tudo depende da harmonização dos tons e de um bom projeto de iluminação. Sabendo combinar as peças, fica bem elegante e imponente.
Um ambiente para pessoas com personalidade.

Como presentear quem já tem tudo?

Esse é um drama recorrente nas nossas vidas. Sempre chega o aniversário daquele amigo "que tem tudo" e acabamos optando por um livro, uma caneta... Na tentativa de não errar, escolhemos o óbvio.
O site abaixo tem umas idéias muito inovadoras sobre artigos de decoração, brinquedos, roupas, material de escritório, etc. Um exemplo bacana são esses ímas com ícones do Iphone.
Não é nacional, mas podem ser feitas encomendas com entrega em domicílio.
Fica a dica.

http://www.urbanoutfitters.com

Que tal um jardim vertical?

São lindos, dão um charme todo especial ao ambiente e cabem em qualquer cantinho da varanda. As plantas também renovam as energias da casa. Cultive-as!
Para o toque final, pense num spot com luz fria azul ou amarela direcionado para as folhas. Sucesso garantido com pouco investimento.

Classe C chegando a 60%

Acho que já não cabem mais matérias falando sobre o crescimento da Classe C. Já é uma realidade e todos já direcionamos nossas estratégicas com esse foco.
Porém, nada mais fake que uma empresa tentar se aproximar das classes emergentes fazendo apenas produtos mais “feinhos” e com matéria prima de segunda. Pobre não gosta de pobreza. Eles estão ganhando poder aquisitivo. E o que desejam? Tudo o que lhes foi privado durante tantos anos. Ou seja, o que a classe AB tem.
E o que quer a classe AB (que aliás também tem crescido)? Quer coisas que antes eram possíveis apenas para a classe AA. Viajar pro Exterior, fazer cruzeiros, ter casas de praia, dois carros. É a pirâmide subindo...
Não... eles não querem baixa qualidade e estão sim dispostos a pagar mais. Griffes, perfumes importados, universidades, Iphones. Não querem o genérico.
Um dia desses no shopping ouvi uma cliente no caixa: “Puxa, vim de Copacabana pra comprar nesse shopping aqui em Del Castilho achando que era mais barato, mas os produtos são iguais... e pelo mesmo preço. Perdi a viagem.”. Ainda tem pessoas que acreditam que shopping no subúrbio é pra pobre. E o pior, apesar da extensa literatura disponível atualmente, ainda pensamos em ações pra classe C, com cabeças de burgueses.
Pelo andar da carruagem, acho que serão nossos próximos empregadores.

O Brasil está virando EUA ?

Como é contratar um pedreiro ou uma empregada doméstica nos EUA? Caro... Não é qualquer pessoa que pode. A grande maioria faz seus próprios trabalhos domésticos, cuida de sua piscina e de seu jardim.
Quantas histórias já ouvimos de brasileiros que foram pra lá "ganhar a vida" sendo faxineiro, entregador de pizza e babá?
Serviços que são repugnantes para nós aqui. Mas lá, a recompensa financeira supera o preconceito.

Acho que esse movimento está começando a crescer aqui no Brasil. Já não é tão simples (e barato) encontrar uma babá, uma empregada doméstica, um mestre de obras.
Nossa educação está aumentando, temos profissionais mais qualificados, que conhecem seu potencial e brigam por seus direitos.

Estamos começando a comprar eletrodomésticos sofisticados para fazermos tudo sozinhos. Não temos mais tempo pra ficar em casa, comemos na rua. Viajamos a trabalho. Interagimos com nossa família pelo celular.
Sim... estamos evoluindo. Não tenho certeza se esse é exatamente o termo correto. Mas estamos estudando, produzindo, crescendo. O Brasil está "bombando".

Nada mais justo que os serviços considerados menos qualificados cresçam também. Até porque a demanda está assustadora. É quase impossível encontrar um profissional desses disponível. Mas um pintor cobrar R$ 1.000,00 para pintar um quarto 3x3 todo branquinho, sem nenhum reparo na parede... Achei um pouco demais.

Sinais de que daqui a algum tempo passaremos a pintar nossa casa, como nos países desenvolvidos! Enquanto isso, quem irá fazer meus planos de mídia?...

Estacionamento. O Negócio do Século!

Montar um estacionamento pode ser o negócio do século. É quase impossível achar um lugar para parar o carro nas vias públicas. Dados do IBGE apontam um aumento médio da hora estacionada, três vezes superior à inflação. E não faltam clientes. Para citar um exemplo, estacionar por 3 horas no Edifício Menezes Cortes (no RJ) não sai por menos que R$ 42,00. Um belo valor, considerando a rotatividade diária de veículos.

A aquisição facilitada tem criado um boom no mercado de automóveis, cujo crescimento é bastante superior ao volume de carros que saem de circulação. Só no mês de maio o aumento registrado foi de 8,4% sobre um número que já é assustador. É um caos anunciado. A conta não fecha. O incremento da frota não foi acompanhado pelos investimentos em infra-estrutura nas vias urbanas e estradas.

Além disso, existe a desordem, a superlotação e a insegurança gerada pelos transportes públicos que não suprem a necessidade da população.

Dados da CET, revelam que a velocidade média do trânsito de SP é de 15 km/h, no horário do rush. Uma marca mais lenta que a de um corredor profissional da São Silvestre!

O tempo perdido no trânsito já é alvo de diversas estratégias de marketing, que buscam soluções para preencher o tempo ocioso da população. De forma amadora também crescem exponencialmente o número de vendedores ambulantes nos sinais, alguns até uniformizados. A coisa está se profissionalizando. Qualquer dia a Estacio irá lançar uma Faculdade de 2 anos para Comissários de Tráfego Urbano.

Enquanto não criam o carro desmontável-portátil, começo a crer que investir em estacionamentos talvez seja mesmo um excelente negócio! Bem, deixa eu pegar meu carro e voltar pra casa... Se eu demorar menos que uma hora, ficarei super feliz!

Tanta tecnologia... às vezes atrapalha

Tem horas que tudo o que você precisa na vida é encontrar um banheiro. Dependendo da urgência, ele já nem precisa ser bonito, bem decorado. Basta que apareça na sua frente. Se for limpo, é um sonho.

E nessas situações, não tem nada pior que encontrar um super banheiro high tech, inteligente, com sensor de movimentos e sons. É possível padronizar os movimentos? Acho que cada um tem suas particularidades e suas preferências de higiene. Mas os tais banheiros high techs não consideram a possibilidade de você não querer, por exemplo, uma ducha de água quente que desregulada, molha seu corpo inteiro!

Há também aqueles sensores de iluminação, que também desregulados apagam quando você está lá dentro, no momento mais crucial. E não é legal ter que ficar levantando os braços compulsivamente para acender a luz de volta.

Os assentos inteligentes dão descarga sozinhos. Poderia ser uma ótima idéia se você soubesse como funciona. Não há botões, nem comando de voz. Ele simplesmente aciona sozinho quando quer. Você pode ter terminado ou não. Às vezes não aciona e a pessoa que entra em seguida te acha um porco.
Acho que o bom e velho método manual ainda é o mais eficaz. Pra que complicar? Pelo menos deveria haver as opções “automático” e “manual” para evitar o constrangimento dos pobres mortais com pouca intimidade tecnológica. Especialmente os usuários mais idosos, que ficam gritando lá de dentro “alguém me ajuda aqui...”

O problema é que na maioria dos lugares, a limpeza dos banheiros continua sendo feita por pessoas mais humildes que não tem a menor idéia de como esses ETs funcionam. Eles acabam apertando todos os botões que vêem na frente, fica tudo desregulado e o pobre coitado que usa em seguida, acaba tomando um banho, o papel higiênico desenrola sozinho sem parar, a luz apaga e a descarga trava.
Sim... eu posso ser antiquada, mas não achei uma experiência bacana!

Nova Pesquisa Ibope - Redes Sociais

O Ibope Mídia lançou no final do ano passado uma interessante pesquisa sobre o boom das redes sociais no Brasil.   Vale a pena dar uma lida com atenção nessa plataforma de comunicação que está revolucionando as mídias.

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O Fenômeno das Redes Sociais

Nova campanha Serenata de Amor

Simplesmente linda!

Redes sociais segmentadas

Antes, era a união de várias pessoas com comportamentos e gostos afins. Hoje, as redes sociais são uma miscelânea de todas as pessoas que você já conheceu na vida. Professores, amigos do cursinho, amigos de viagem, amigos de trabalho, parentes, amigos dos amigos...
Não tem mais segmentação. Quanto maior o seu número de amigos, mais popular e valorizado você é na web.
Mas de certa forma, já tem gente buscando suas tribos e espaços menores de convivência. Estão virando tendência as chamadas redes sociais temáticas. Não se trata apenas de participar de algumas comunidades, é uma rede social inteira segmentada por categoria.
Pra citar um exemplo, a SouMix é uma rede social brasileira voltada para músicos com vários diferenciais interessantes, segundo os aficionados. É um espaço bacana para profissionais, estudantes, fornecedores, gravadoras, lojas de instrumentos etc. Todos trocam experiências, divulgam novos trabalhos e fazem networking.
Da forma como estão caminhando para uma mídia de massa, os usuários de redes sociais certamente sentirão a necessidade de segmentação. Me parece uma tentativa promissora e visionária da SouMix.